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e, de repente, dezesseis.
pisquei os olhos,
me distraí....
dos seus olhos azuis
vem a paz
que me faz...
Hoje o dia é da moça do bolo.
De chocolate, baunilha. Ou de rolo.
Moça bonita.
Ela tem as mais lindas pernas,
Mima minhas mãos com suas, de fada.
Pra ela, meus versos, juras eternas.
mais uma vez
descerraram a cortina
e eu cumpri a minha sina
A lua no céu não é cheia.
Sequer é meia.
Mas é linda.
infames palavras insones, e tardias,
vagueiam em um bando torpe, as malditas.
maquiam-se para achar quem lhes ache bonitas...

Dez

E de repente, não mais que de repente
Aos vinte e três dias de novembro,
Como se fosse hoje, bem me lembro,
linda lua no céu, sem véu, despida
é luz que seduz, deitada sobre o mar.
clara, encara, reflete o seu olhar