Dezesseis

e, de repente, dezesseis.
pisquei os olhos,
me distraí.
mal contei até três.
e virou moça,
minha menina
que já foi judoca,
capoeirista. e bailarina.
menina minha.
princesa. bebezuda.
pra sempre ursinha.
o amor
das minhas vidas.
e a razão também de algumas noites
não dormidas.
faz parte. e vale a pena
pra ver crescer, mulher,
minha pequena.

tanto de mim
só que melhor.
só que mais forte.
só que linda.
(e tem olhos azuis, ainda…).
melodia
que encaixou, perfeita,
na minha imperfeita
poesia.

de, repente, dezesseis.
e eu vou contar uma coisa
pra vocês:
se eu pudesse viver tudo de novo,
eu viveria.
porque foram anos
da mais pura alegria.
mas o porvir, ah! o porvir
será ainda mais feliz
com cada coisa e tudo, tudo,
que ela sempre quis.

a minha artista.
minha cantora favorita
que canta e encanta…
voz tão bonita.

sobe no palco, Carol. e brilha!
meu amor, minha vida.
minha filha!

Conheça
o Marcelo Almeida

Outros versos