teu silêncio

esse vício que tenho, amar-te,
deixa-me, seguidas vezes, sem rumo.
é tambem indiscreto estandarte
do que quero ocultar, mas assumo.

ignoro os meus fins de semana
desesperado, esperando um sinal
como aquele que implora por bardana
que lhe possa aliviar todo o mal.

mas teu silêncio impera, mais forte.
não retrocede ou esmorece. não cai.
sangra meu peito com preciso corte,
da infalível espada de um samurai.

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o Marcelo Almeida

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