Condenado

Morro por ti, acredita!
De tanto que te desejo,
Minha alma põe-se aflita
E morro pelo teu beijo!

Morro também de saudade!
Quando tu vais e demoras,
Para mim a eternidade
Cabe em um par de horas…

Maior ainda é a desgraça
Se sentem o teu perfume,
Se alguém te beija ou te abraça,
Morro (e como!) de ciúme!

Ou quando percebo-te triste
Para mim, tenhas certeza,
É a pior dor que existe
E morro, também, de tristeza!

Mas se tu beijas meu rosto
Ou seguras minha mão
Eu morro com todo gosto
Porque morro de paixão!

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o Marcelo Almeida

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