Vício

Quando julguei-me liberto
De toda a antiga agonia,
De todo o passado incerto,
Daquela vida sombria…

Quando pensei ser o fim
De tanta insônia e dor,
Que o sol nasceria pra mim,
Doando-me luz e calor,

Percebi-me na verdade
Preso em uma armadilha:
Não há mais felicidade
Sem teu cheiro de baunilha.

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o Marcelo Almeida

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