Ana

Ana.
Goiana.
Se diz mundana
Se faz profana
Com nome de santa.
Dança a Taranta
E entra em transe.
Profundo.
E ganha o mundo.

Ana.
Veneziana.
Impaciente.
Indecente.
Coxas expostas
E as costas.
Ana.
Balzaquiana.
Adolescente.
Envolvente.
Entre a doçura de Cecília
E o erotismo de Miller.

Ana.
Capricorniana.

Para Ana, que pediu poema. E jamais vi.

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o Marcelo Almeida

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